O pico de infelizidade que antes atingia a meia-idade, hoje alcança a geração Z. Uma pesquisa de estudiosos da University College London e do Institute for Fiscal Studies, ambos no Reino Unido, e da Darmouth College, nos EUA, revelou a deterioração da saúde mental da juventude.
Os estudos foram iniciados com os americanos e britânicos, constatando que quanto mais envelhecem, mais o pico de infelicidade tende a diminuir. A pesquisa analisou mais de 10 milhões de adultos acompanhados pelo Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) entre 1993 e 2004, além de 40 mil lares britânicos entre 2009 e 2023.
Segundo informações divulgadas pelo Uol, a redução no estado da saúde mental está na população menor de 45 anos. Os dados coletados entre 2020 e 2025 pelo banco Global Minds Dataset, confirmaram que dois milhões de pessoas em outros 44 países também vivem a mesma realidade.
A pesquisa revela que o pico da infelicidade não mais atinge a meia-idade no mundo. E ressaltam que tais resultados podem ser decorrentes da queda de emprego para os mais jovens pós-crise financeira de 2008.
Em todos os 44 países, constataram ainda que analisando os sexos dos jovens com menos de 25 anos, as mulheres sofrem mais com problemas de saúde mental. Considerando índices mais altos de desespero e tendências suicidas entre elas.
Ajuda
Caso você tenha pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188.
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